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segunda-feira, 8 de abril de 2013

(Minha Opinião) Ilha das Aranhas

Homem-Aranha 133

Agora, com o fim da saga "Ilha das Aranhas", vou dizer o que eu achei da história. Aqui será tratado a minha opinião pessoal, que poderá desagradar a alguns. Mas vamos à postagem.

Uma saga cheia de altos e baixos, mas muito envolvente. Com roteiro do (temido por muitos, adorado por poucos) Dan Slott e arte do (péssimo) desenhista Humberto Ramos, Ilha das Aranhas é uma saga que vale muito a pena ler. Primeiramente tivemos várias introduções em Homem-Aranha 132, com vários artistas diferentes. Os prólogos foram simples, mostrando o retorno de Chacal e o início de seu grande plano.
Agora a saga realmente foi algo grande, vemos, primeiramente, todos os habitantes de Nova York ganhando poderes aracnídeos. Mas apenas humanos ganharam, mutantes e Super-heróis não ganharam (apesar de alguns heróis como Gavião Arqueiro e Hércules terem ganho). Assim, todos se sentem como o Homem-Aranha. Ganham até uniformes. Por conta disso, o Homem-Aranha não pode fazer nada a não ser assistir. Mas Peter pode fazer alguma coisa. Ele finge que ganhou poderes como todo mundo e chama os habitantes de Nova York para organizar a bagunça. Essa decisão de Parker de se divulgar na net acaba tendo graves consequências como o fim do namoro de Peter com Carlie e a destruição da proteção da magia do Dr. Estranho em relação à identidade de Peter (aquela magia apresentada em "Um Momento no Tempo"). Isso eu achei muito interessante, um dos pontos altos no roteiro.
Após vários acontecimentos, eis que todos se transformam em aranhas gigantes, tudo isso obra de Chacal por mando da Rainha. Também vemos que Kaine e Cap. América se tornaram monstros, mas, no decorrer da história, os dois voltam ao normal. Dando destaque a Kaine, que, além de voltar ao normal, é curado de suas imperfeições de clone.
Outro ponto alto da saga é o fato da contribuição de Eddie Brock em salvar todos. Ele vai à igreja e chama todos que estão começando a sofrer mutações para ele curá-los. Eddie Brock, como Anti-Venom, salva a todos na igreja em que ele se tornou Venom.
As histórias no ponto de vista de outros e alguns outros acontecimentos atrapalham um pouco a leitura da saga. Isso é um ponto fraco da Ilha das Aranhas.
Apesar de afirmar que superpoderosos não são afetados pelo vírus, vemos alguns se tranformando, como o Gavião Arqueiro, isso acaba confundindo um pouco os leitores. Algo que também é estranho é o fato de Mary Jane ter uma espécie de imunidade à esse vírus aranha pelo simples fato do longo tempo de "convivência" com Peter Parker. Assim, ela demorou a adquirir poderes aracnídeos e não chagou a sofrer mutações.
Outro ponto fraco é a arte confusa de Humberto Ramos. Vemos rostos e corpos deformados que atrapalha um pouco a compreensão da cena, mas ele acerta em alguns quadrinhos, principalmente os de uma página inteira, deixando uma arte interessante e, às vezes, digna de pôster.
Um dos ótimos acontecimentos da saga, além do retorno e cura de Kaine, é o retorno do sentido de aranha, que, se unindo à arte marcial que o Aranha aprendeu, deixa Peter ainda melhor em seus ataques. Mas a saga deixa subentendido, com a fala da Madame Teia sobre uma perda que o Aranha sofrerá, e uma outra história em que Wilson Fisk adquire o projeto da máquina de sentido de aranha de Peter, que ele poderá perder o sentido de aranha novamente. Mas deixemos isso pra lá.
O final realmente é grandioso, com Kaine e Peter trabalhando juntos, Venom e Cap. América em uma dupla, contra a gigantesca Rainha.
Para deter o monstro que a Rainha se tornou, Homem-Aranha utiliza o capacete mental do Octopus para controlar os octobôs e espalhar a cura, vinda do Anti-Venom, para todos os novaiorquinos transformados, enfraquecendo a Rainha e dando a chance de Kaine dar o golpe final com seus ferrões.
Encerrando a saga, vemos que algo aguarda Kaine em seu futuro. O Cap. América poderá voltar a usar seu uniforme antigo. Todos voltam ao normal e totalmente pelados e Chacal, que aparentemente tinha sido morto pela Rainha, reaparece vivo, dizendo que o que havia sido morto era um clone dele. Ou será que quem morreu foi o verdadeiro e quem está vivo é um clone? Ninguém sabe, talvez nem mesmo Chacal.

A saga Ilha das Aranhas é realmente um grande saga. A melhor saga desde Um Dia a Mais. Dan Slott acertou em cheio no roteiro e Humberto Ramos não agradou muito na arte. Aconselho a todos lerem.


Um comentário:

  1. Eu li a história mais pelo traço caricato do Humberto Ramos do que pela história em si -q

    O problema de ter um traço caricato é o mesmo dilema da mostarda: Ou você ama ou você detesta.

    Achei o roteiro forçado em váaaaarios pontos, principalmente quando tentaram dar um aspecto global á uma história do Aranha, colocando n heróis aleatórios em cena.

    O retorno do sentido-aranha foi ótimo, mas foi uma saga demasiada longa para só isso e uma anunciação vaga de outra saga.

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